Conheça melhor os artistas de 2021
>>> clique no nome para saber mais
AISLAN RODRIGUES
Nascido na cidade de Padre Paraíso, no Vale do Jequitinhonha, Aislan Rodrigues conquistou inúmeras premiações, em festivais como Festur, Festivale, Festcante e Festbar, dentre outros. Em 15 anos de carreira, experimentou caminhos estéticos diversos, por grupos como Diporta Afora, Soul do Samba e Mania de Toalha.
Radicado há dez anos em Belo Horizonte, Aislan dedica-se hoje à carreira solo. Cantor e violonista, lançou este ano o single “Tudo Fica Bem”, uma leitura da vida em pandemia, e prepara para breve o lançamento de seu segundo EP, “Ar”.
ANA PROENÇA
Referência feminina no universo do samba mineiro, a belo-horizontina Ana Proença une técnica vocal, presença de palco e parcerias de renome em seus dez anos de carreira. Em tempos de isolamento social, a cantora dedica-se à produção do seu primeiro EP, “Meu Samba Guerreiro”. O projeto marca sua estreia como compositora, com a faixa “Eu Sou Assim”, uma parceria com Betinho Moreno, do Reduto de Compositores Vários Dons, do Morro das Pedras.
Ex-integrante do Trio Amarilis, do Coral Júlia Pardini e do Balacochê Samba e Choro, Ana Proença integra os projetos Mulherada Pede Passagem, Samba na Roda da Saia e o Samba da Feirinha e, desde 2018, marca presença no Encontro Nacional de Mulheres no Samba, idealizado pela cantora carioca Dorina. Em 2019 e 2020 defendeu, como intérprete convidada, músicas classificadas para o Concurso de Marchinhas Mestre Jonas. Nestes mesmos anos, estrelou o show “Dona Ivone Lara: Mas Quem Disse Que Eu Te Esqueço”, no Cine Brasil Vallourec.
CELSO MOREIRA
Mineiro de Guanhães, o violonista Celso Moreira cresceu num ambiente musical, sob influência do pai, Rivadávia Moreira, e do irmão, o guitarrista e compositor Juarez Moreira. Aos dez anos, já tocava bateria em bailes da cidade.
Reconhecido e respeitado nacionalmente, acompanhou músicos como Milton Nascimento e o saxofonista Nivaldo Ornelas. Como compositor, recebeu prêmios como o Troféu Faísca e, por duas vezes, o BDMG Instrumental de melhor músico. Com quatro décadas de carreira, lançou em 2007 seu primeiro álbum solo, “Celso Moreira Autoral”, em 2011 o segundo, “Cenas Brasileiras”, e em 2014 o primeiro DVD, “Celso Moreira”. Atualmente, dedica-se a uma série de videoclipes e prepara uma nova turnê.
HENDRICK SOUZA
Natural de Pedra Azul, Hendrick Souza tem como principal fonte de inspiração a musicalidade popular do Vale do Jequitinhonha. Cantor, compositor e violonista, aos dezesseis anos conquistou o segundo lugar no festival da canção Vale Cantar, em Minas Novas. No ano seguinte, foi premiado com o terceiro lugar no 30° Festival da Cultura do Vale do Jequitinhonha, o Festivale.
Em 2015, Hendrick foi considerado o Melhor Intérprete do 30° Festival da Canção de Turmalina, o Festur. Em 2017, foi premiado com o terceiro lugar neste mesmo festival. Em 2018, apresentou-se em casas de shows de Lisboa e Porto, em Portugal. Em 2019, dedicou-se ao projeto ”Ô de Casa”, com apresentações intimistas pelos quintais acolhedores da capital mineira. A experiência daria origem ao show “Andança”, que ele levaria depois a cidades do Jequitinhonha e do Rio de Janeiro.
IRENE BERTACHINI
Cantora, compositora, violonista, flautista e educadora musical, Irene Bertachini celebra a dança das palavras com intensidade e força, leveza e doçura, no grande baile poético da cultura popular brasileira. Ex-integrante do grupo Urucum na Cara e do elenco do show Titane e o Campo das Vertentes, é idealizadora do Coletivo A.N.A.
Em 2013, lançou seu primeiro CD solo, "Irene Preta, Irene Boa", com participações de Kristoff Silva, Rafael Martini e Alexandre Andrés, e no ano seguinte o disco “Ana”, com Ná Ozzeti como convidada.
Vocalista e organizadora do bloco de carnaval infantil Bloquinho, lançou em 2017 o CD do musical "Lili Canta o Mundo", parceria com Cristiano Gouveia que contaria com participações de Aline Cântia e Marcelo Pretto, do Barbatuques. Neste mesmo ano recebeu o prêmio de Melhor CD Autoral do BDMG Cultural com “Revoada”, gravado em Portugal, em duo com Leandro César.
Em 2018, Irene circulou com o show "Natureza Feminina" pela França, Portugal, Alemanha e Bélgica. Em 2020, estreou o espetáculo infantil "Cantigas para Acordar o Rio", baseado na obra de Manoel de Barros.
JHÊ
Cantora, compositora, contadora de histórias e atriz, Jhê maneja a inquietação artística em nuances melódicas que traduzem a defesa de um novo país, onde caiba o amor à música. Ex-vocalista do bloco Me Beija que Eu Sou Pagodeiro e Bloco do Moreré, é autora do hino do bloco feminista Sagrada Profana e foi a primeira compositora do sexo feminino a vencer o Concurso de Marchinhas Mestre Jonas por duas vezes consecutivas, em 2017 e 2019.
Atualmente, dedica-se ao projeto autoral de música brasileira e crioulo cabo-verdiana "Kriol", além de trabalhar na produção de seu primeiro disco solo, “Macro-Jhê”. Em março de 2021 foi convidada a participar da websérie “Macro”, parceria do compositor e fundador do Monobloco, Pedro Luís, com o artista visual Batman Zavareze. Recentemente, foi selecionada para o One Beat, intercâmbio de criação musical programado para a primavera de 2022, nos EUA.
LEONARDO BRASILINO
Figurinha carimbada desde 1991 no circuito de bandas civis da cidade de Santa Luzia, o trombonista Leonardo Brasilino ganhou duas vezes o BDMG instrumental na categoria Melhor Instrumentista Acompanhante, além dos prêmios de Revelação do Troféu Pró-Música e Jovem Solista da Escola de Música da UFMG.
Formado pelo Cefar do Palácio das Artes e bacharel pela UFMG, Brasilino é músico convidado desde 2009 de formações eruditas como a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Regente, arranjador e produtor, é professor de trombone em Santa Bárbara e no atual Cefart, na Fundação Clóvis Salgado. Lançou em 2016 seu primeiro álbum, “Terra Brasilinis.
LUCAS DE MELLO
Vencedor dos prêmios Jovem Instrumentista BDMG e Novos Talentos do Jazz do Savassi Festival, o guitarrista Lucas de Mello estudou no Conservatório de Tatuí (2013) e formou-se em Música Popular pela UFMG (2015-2018). Ex-aluno de Wilson Lopes, Felipe Vilas Boas e André Limão, tocou com nomes como Toninho Horta e Yuri Popoff.
Lançado em 2016, seu primeiro EP, “Verde”, é uma amostra do seu trabalho autoral. Além da sua própria banda, Lucas LDM Quarteto, faz parte dos grupos Camila Rocha Quarteto, Prot Quarteto e Outra Coisa, com os quais circulou por festivais como Virada Cultural de Vitória e Jazz de Montanha.
LU MATTOS
Ainda criança, Lu Mattos tomava aulas de piano, música clássica e violão. Sob influência do pai, dedicou-se ao rock e criou a banda Fata Morgana, formada por mulheres, no final dos anos 90.
Em 21 anos de trajetória musical, Lu Mattos flertou com gêneros como o blues, o soul e dividiu o palco com artistas como Belchior e Fernanda Abreu. Seu primeiro CD autoral, “Roseira”, marca uma guinada para a chamada Nova MPB, em 2017. Em 2020, a artista reuniria quatro singles em torno do projeto "Liberdade", uma exaltação à força e à independência femininas.
MAC JÚLIA
Também conhecida como Dona Onça, Mac Júlia aproximou-se da vida artística aos 14 anos, atraída pelo universo do skate, da pixação e das rodas de freestyle. Fundadora da gravadora Produto Marginal, lançou em 2018 seu primeiro EP, “S U A S Ó R I A”, via SPC Records, para afirmar a condição da mulher no hip hop. O codinome Dona Onça nasce em 2019 com "Sextape: Love me Two Times", álbum que bebe da estética musical dos anos 70.
Mãe solo, musicista, produtora artística e criadora do Baile da Dona Onça, Mac Júlia passou pelos palcos de alguns dos principais festivais mineiros, como HipHop.doc, de Santa Luzia, Hip House (BH), Cenário da Serra (BH) e Virada Cultural (BH). Em tempos de pandemia, participou de eventos online de destaque como Disputa Nervosa, Favelinha em Ação e Música Mundo.
A projeção nacional viria em 2020 com o lançamento do EP “$IMBIO$E”, em parceria com Pejota. Em 2021, a faixa "Sofá, Breja e Netflix" chama atenção como uma das mais ouvidas nas plataformas de streaming. Seu novo álbum, “Juma”, conta com participações de artistas da cena nacional.
MARIA BRAGANÇA
Violinista de Orquestra Jovem do Estado de São Paulo e do Quarteto de Cordas da Fundação São Caetano (SP) nas décadas de 1970 e 1980, Maria Bragança obteve o bacharelado em música pela FMU de São Paulo, com pós-graduação na Alemanha nos anos de 1990.
Saxofonista e compositora, professora de saxofone e musicalização, protagonizou inúmeros concertos internacionais, ao lado de nomes como o do pianista Roberto Szidon na Suíça e Alemanha, do cravista e organista Nicolau de Figueiredo na França e do regente e pianista Michell Collins.
No âmbito do jazz, realizou concertos no Brasil, Alemanha, Áustria, França, Itália e África, dividindo o palco com Djalma Correa, Toninho Horta, Eberhard Weber, Mustapha Teddey Adyr e Nana Vasconcelos, dentre outros. O primeiro de seus quatro discos é “Barro-Oco”, de 2000. Depois viriam “Alma Barroca” (2002), “Trova Brasileira” (2005) e “Duas Marias” (2015).
MATHEUS LUNA
Baiano de Itabuna, Matheus Luna formou-se no curso de Música Popular pela UFMG em 2018. Seu currículo inclui workshops com instrumentistas de renome como Yamandú Costa, Guinga, Juarez Moreira, Nelson Ayres, Chico Pinheiro e Naylor Proveta.
Com pendores de virtuose do violão, obteve reconhecimento com o prêmio Jovem Instrumentista do BDMG, em 2017. Foi também finalista do BDMG Instrumental 2018, selecionado pelo Novos Talentos do Jazz do Savassi Festival em 2019 e pelo Novos Talentos da Série BH Instrumental 2020.
Seu primeiro CD autoral de música instrumental é “Lua Dina - Matheus Luna”, de 2018. Em 2019, realiza uma turnê pela Costa Rica com o cantor paulista Antônio Brito Mendes.
PEDRO MORAIS
Artista inquieto de letras contundentes e um violão de pegada rascante, Pedro Morais caminha livre por uma sonoridade de forte marca pessoal, que faz do palco lugar de experimentação constante. Nascido em Belo Horizonte, mas com o coração em Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha, Pedro carrega referências de fontes variadas.
Seus três discos abriram-lhe caminhos por diversos estados brasileiros, Argentina e Colômbia. O mais recente, “Vertigem”, lançado em fins de 2013, ganhou produção de Gustavo Ruiz, guitarrista responsável pelos discos da irmã, Tulipa Ruiz. Com trabalho paralelo com o grupo Cobra Coral, Pedro dedica-se atualmente ao seu quarto disco solo, “Poema Noturno”, inspirado na obra de Carlos Drummond de Andrade.
W. WILL
Nascido em Contagem, William Messias Donato inicia sua militância no movimento hip hop nos anos 2000 pelo grafite e a dança de rua. Ex-integrante de grupos de dança como Soul Black BH e Cia Jr. de Dança, chegou a flertar com o cinema nacional, como figurante do filme “Uma Onda No Ar”. Em 2001, mergulha no lado musical do hip hop como um dos criadores do grupo Missionários do Rap.
Com ênfase nos valores morais e éticos e compromisso com a luta contra as injustiças e a melhoria das condições de vida, suas músicas reúnem influências do ragga, reggae, música africana, dancehall, trap e funk –o que levou seu trabalho a inúmeras cidades mineiras, além de São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Goiás, Pernambuco e Paraíba.
A estreia em disco é de 2007, com o Missionários do Rap. Em 2013, o segundo CD, “Amor Incondicional”, carrega a assinatura do DJ Spider na produção. Dois anos mais tarde é a vez de “Missionários do Rap Ao Vivo”. Atualmente, W. Will dedica-se à produção do seu primeiro trabalho solo.